quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Partilha GOU Dominus - 27/11


     A Paz e a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo amados!

                           “Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo” (I Coríntios 6, 19).
                           Gozamos da condição de criaturas do Senhor, e como tal, somos participantes da natureza divina. O pecado original, ainda que tenha impresso em nossos corpos e almas a mancha da desobediência, que nos impulsiona ao orgulho, à soberba, à vaidade, ao conflito entre a vontade da carne e a vontade do Espírito (Gálatas 5, 16), já não é capaz de nos escravizar, pois recebemos através do sacrifício de Jesus Cristo a realização da promessa de Deus feita aos homens, qual seja, o retorno à condição de Seus filhos e o perdão dos pecados: Porquanto os filhos participam da mesma natureza, da mesma carne e do sangue, também ele participou, a fim de destruir pela morte aquele que tinha o império da morte, isto é, o demônio, e libertar aqueles que, pelo medo da morte, estavam toda a vida sujeitos a uma verdadeira escravidão” (Hebreus 2, 14-15)
                           A ressurreição gloriosa de Jesus também resplandeceu em nós um avivamento do Espírito, pois lavados das trevas que em nós habitavam, o sopro de vida do Senhor agora alcança as profundezas de nosso coração, o qual permanecia selado para a Graça. Uma vez resgatados ao amor do Pai, somos conduzidos como Sal da terra e Luz do mundo (Mateus 5, 13-16) e fortificados a trilhar os caminhos de santidade para o qual somos todos chamados(Levítico 19, 2).
                           A participação nas realidades temporais as quais estamos inseridos, realidades de abandono da fé, de revolta contra o Criador, de crescente progresso técnico mas crescente miséria moral, exige dos filhos de Deus um renovado ardor apostólico e desassombro no testemunho do Evangelho (Efésios 6, 20), principalmente frente ao propagado relativismo da Verdade que induz os cristãos a reduzirem seu empenho humano e o exercício sua fé somente ao círculo comunitário da Igreja, de modo que na sociedade os induz a agirem como ateus. Por esta razão, o próprio Senhor capacita e inspira o homem, ainda que limitado aos sentidos da natureza. No sacramento do Batismo, recebemos o Espírito do Pai prometido por Jesus, e quanto mais crescemos na fé e na intimidade com o Senhor, mais exercemos a manifestação dos dons e dos carismas para Sua maior honra e glória.

                          No Gou Dominus de terça-feira (27/11), meditamos a mensagem contida do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João, em seu capítulo 3, versículo 8, proclamada por nossa irmã Mariana, revestida da autoridade dos profetas do Senhor.

                         “O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aqueles que nascem do Espírito” (João 3, 8).
                          O exercício dos carismas é uma graça concedida por Deus que, mesmo não necessitando da participação humana em Seu plano salvífico, sendo o puro amor em essência permite que O auxiliemos na edificação da Santa Igreja e da comunidade, na libertação e cura de nossos irmãos. Ele permite que experimentemos ainda no mundo a vida de Espírito e Luz que viveremos no céu. Os dons do Espírito são a iluminação divina e o derramamento sobrenatural de inspirações celestes sobre os homens que, em oração constante ao Altíssimo, pedem humildemente Sua poderosa intervenção em todas as situações nas quais, pela fraqueza humana, não podem superar. Cheios do Espírito Santo que recebemos no nosso Batismo, quando há uma efusão de sua presença, ou seja, quando nós, na condição de Templos do Espírito, não conseguimos contê-lo dentro da alma, transbordamos Seu amor, materializado em prodígios que ultrapassam a compreensão humana.
                         Na comunidade Cristo nos convoca a exercermos o ofício atribuído à todas as ovelhas de Seu rebanho: vida de Apóstolos no Espírito Santo, anunciadores do Evangelho revestidos da força do Alto. Não poucas vezes desacreditamos do poder da oração e do exercício dos carismas, por sabermos da pequenez instalada em nossos corações. Mas não é pelo nosso mérito, nem para vanglória pessoal que Deus concede a graça, mas para a conversão de Seu povo e para a vida da Santa Igreja.
                        “Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum. A um é dada pelo Espírito uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, por esse mesmo Espírito; a outro, a fé, pelo mesmo Espírito; a outro, a graça de curar as doenças, no mesmo Espírito;a outro, o dom de milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Mas um e o mesmo Espírito distribui todos estes dons, repartindo a cada um como lhe apraz” (I Coríntios 12, 4-11).
                        O sopro do Espírito Santo em nós é livre e nos inspira a liberdade que gozam os filhos de Deus, basta que deixemos ser levados por sua suavidade. Somos chamados a ser, nestes dias, movidos pelo Espírito, Apóstolos dos Últimos Tempos (T.V.D., 55, São Luís Maria Grignion de Monfort), capazes de incendiar o mundo e renovar a face da terra!

                        Nossa Senhora, Rainha dos Corações, rogai por nós!

                       Do escravo de Maria,
                       Adelino.

Partilha GOU Dominus - 20/11


Paz e Graça da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo amados!


                              As moções as quais o Senhor tem nos levado a meditar em nossos corações e a exortar pela pregação, hoje com maior profundidade e zelo que em qualquer outro momento, são apelos proclamados ao longo de toda a história do cristianismo, através do Magistério da Santa Igreja, pela Tradição, pela vida dos Santos e dos mártires, e, nestes tempos que são os últimos, através mesmo das aparições de Nossa Senhora, de modo especial em La Salette (França, 1846) e em Fátima (Portugal, 1917): o retorno aos caminhos de santidade, à verdadeira conversão e ao testemunho de vida cristão.
                             Tais preceitos, de certa forma negligenciados pelo ministério de pastoreio por parte do Clero –“porque meu povo se perde por falta de conhecimento” (Oséias 4, 6) – e também por parte dos cristãos em geral, são a principal forma de se alcançar a necessária pureza de coração, “sem a qual ninguém pode ver a Deus” (Mateus 5, 8).
                             Entretanto, o esfriamento da fé de muitos, ao mesmo tempo em que provoca uma imensa evasão dos fiéis em direção a outras religiões e doutrinas, filosofias e sabedorias do mundo, contrárias à Sabedoria de Deus – situações estas profetizadas e condenadas por São Paulo: “o Espírito diz expressamente que, nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicas, de hipócritas e impostores” (1 Timóteo 4, 1-2), “[...] porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério” (2 Timóteo 4, 3-5) – provoca também o levante de uma nova geração de profetas e santos que se colocam a serviço da Igreja e do Evangelho para serem sustentáculos da fé nesta era de apostasia e propagação de anti valores, que toma o mal por bem, que exalta o hábito de viver no pecado como virtude, uma depravação geral visível e sensível, veiculado no modo geral médio de pensar, na naturalidade com a qual o pecado é tratado, nas músicas, nos livros, nos meios de comunicação social, que reduz o empenho cristão “ao plano comunitário e social, esquecendo o dever pessoal de viver na graça de Deus e caminhar pela estrada de santidade” (Aos Sacerdotes, filhos prediletos de Nossa Senhora, MSM). Adultérios, vida sexual anterior ao matrimônio, materialismo, hedonismo, cultura de morte, homossexualismo e diversas outras situações tomadas como resultado de um suposto progresso intelectual e moral do mundo, mas que retratam na verdade um retrocesso do mundo.
                             
                            O chamado de resposta ao espírito do mundo nos é feito diariamente frente a esta situação. E noGou Dominus de terça-feira (20/11), o Senhor nos traz como convocação a mensagem contida no Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, em seu capítulo 5, versículos 13 a 16.

                            As palavras do Santo Evangelho são fonte de renovação na forma de visualizarmos o mundo e na própria forma de conduzirmos nossas vidas, desde que assimiladas com a alma e o intelecto em comunhão com o discernimento dado pelo Espírito Santo.
                           “Vós sois o Sal da Terra. Se o sal perde o sabor, com que lhe será restituído o sabor? Para nada mais serve senão para ser lançado fora e calcado pelos homens" (Mateus 5, 13).
                           Uma vez alimentados pelo sopro da vida e pela graça da existência, somos constituídos por Deus como continuadores da obra criadora e guardiões do mundo. Nas comunidades primitivas, o sal era utilizado não apenas com a atual finalidade, a de conferir sabor ao alimento. Seu valor mais profundo, e é neste sentido que Jesus se expressa no Santo Evangelho, era o de proteger o alimento contra a corrupção e a depravação. O nosso ministério de vida, ou seja, a razão para a qual existimos e fomos criados, é vivermos em comunhão de amor com nossos irmãos e com Deus, e colocarmos nossos dons a serviço e entrega na conservação do mundo. Existimos para exercermos o ofício do sal, na sua acepção mais profunda.
                           "Vós sois a Luz do Mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre uma montanha nem se acende uma luz para colocá-la debaixo do alqueire, mas sim para colocá-la sobre o candeeiro, a fim de que brilhe a todos os que estão em casa. (Mateus 5, 14 – 15).
                          Ao animar as realidades terrenas com as inspirações cristãs movidas pelo Espírito Santo, somos convocados por Deus a ser luzeiros que iluminam os caminhos daqueles que se deixaram envolver pelas trevas da presunção de autossuficiência do homem, muitas vezes atuante como cristão na Santa Igreja, mas ateu nas estruturas temporais. É exatamente no campo do trabalho manual, do trabalho intelectual, no plano da cultura, da ciência e da política que devemos dar verdadeiro testemunho da fé.
                          "Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5, 16).
Pela intercessão de nossa Mãe Maria, que possamos tomar posse das palavras que o Senhor a nós dirige, afim de refletirmos o brilho de Sua face em nossos olhos e sermos dignos de, um dia, fazer morada no lar eterno.

                         Nossa Senhora, Rainha dos Corações, rogai por nós!

                         Do escravo de Maria,
                         Adelino.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Partilha GOU Dominus - 13/11


Glórias ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
como era no Princípio, Agora e Sempre. Amém.

            A Paz e a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo meus irmãos!

                            A capacidade de amar e de visualizar as realidades temporais e as realidades eternas com os olhos de Deus cresce na mesma medida em que dentro do homem cresce a intimidade com seu Criador – através da vivência dos sacramentos, da oração e do jejum – e o grau de santidade alcançado pela conversão diária, renúncia do pecado e vida de cruz.
                           “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Romanos 12, 2).Diante da angústia interior sentida pelo homem moderno frente a uma realidade marcada pelo esvaziamento de valores morais sólidos, difusão de diversas religiões e doutrinas que veiculam do relativismo ao ateísmo niilista, o apóstolo São Paulo nos exorta sobre a necessidade de ancorarmos nossa fé naquele que é o “Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14, 6). A encarnação do Verbo é a manifestação maior de Deus que se comunica com os homens ao longo da História. Não mais apenas no plano da transcendência, a vinda de Jesus à terra – Deus que habita no meio de seu povo – significa a passagem do diálogo entre Criador e criatura ao plano da imanência, ou seja, da materialidade, do Senhor que mostra-nos Sua face. Resgatados da morte e libertos da escravidão do pecado, pelo sacrifício de Cristo reafirmamos a espera ansiosa de fazermos morada junto ao Pai no lar eterno.
                           O Espírito Santo paráclito presente na história humana desde o princípio dos tempos, na força dos Patriarcas, passando pela voz e unção dos profetas do Senhor e dos apóstolos na nascente comunidade cristã, ainda hoje e até o fim dos dias, permanecerá inflamando os corações daqueles que verdadeiramente desejam ser testemunhas de Cristo “em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria e até os confins do mundo” (Atos dos Apóstolos 1, 8). E é pela ação do Espírito Santo que há derramamento de dons e carismas para a edificação da Santa Igreja e para a maior honra e glória de Deus, que é possível combater o mundanismo que “jaz no maligno” (1 João 5, 19 ) e renovar a face da terra. Jesus nos prometeu o Espírito do Pai que nos revestiria da “força do Alto” (Lucas 24, 49), e é desta força que devemos nos alimentar para permanecermos firmes até o fim, alcançando a Salvação (Mateus 24, 13).

                           No Gou Dominus de terça-feira (13/11) meditamos a mensagem contida no Livro do Apocalipse de São João, em seu capítulo 21, versículo 5, proclamada através dos lábios proféticos de nosso irmão Fernando, filho abrasado pelo fogo do Imaculado Coração de Maria.

                           O caráter escatológico do Livro do Apocalipse exige do cristão uma chave de interpretação peculiar: ao contrário do livre entendimento das Escrituras veiculado pelas doutrinas cristãs diversas, a Igreja Católica é a portadora do Depósito da Fé (Depositum Fidei), fundamento sólido através do qual reconhecemos seguramente a voz do Espírito Santo a se comunicar com o povo do Senhor. “O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja, cuja autoridade se exerce em nome de Jesus Cristo, isto é, foi confiado aos bispos em comunhão com o sucessor de Pedro, o bispo de Roma” (Catecismo da Igreja Católica, § 85). Ancoramos nossa fé nas próprias palavras de Cristo, “quem vos ouve a mim ouve” (Lucas 10, 16), plenamente guardada e transmitida pelos apóstolos, desde Pedro, perpetuada pela Tradição e pelo Magistério da Santa Igreja Católica.
                          “Então o que está assentado no trono disse: Eis que eu renovo todas as coisas. Disse ainda: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras” (Apocalipse 21, 5). O cunho profético que cerca a linguagem do Livro do Apocalipse deve inspirar no cristão não a angústia de um fim destrutivo, mas a alegria de um presente e futuro mergulhados em esperança. Somos os destinatários das promessas de Jesus a nos dizer que renova todas as coisas, fazendo-nos novos homens e novas mulheres renascidos junto à Sua ressurreição. Os sinais dos tempos nos proporcionam a certeza de Sua vinda gloriosa e a oportunidade de decidir tomarmos posse da condição de escolhidos para a comunhão eterna de amor junto ao Pai: “Vinde, benditos de Meu Pai, recebei em herança o reino que vos está preparado desde a criação do Mundo” (Mateus 25, 34).

                          Nossa Senhora Rainha dos Corações, rogai por nós!

                         Do escravo de Maria,
                         Adelino.

Partilha GOU Dominus - 06/11


A Paz e a Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo amados!

                         O caminho de vida cristã fiel à verdadeira conversão pela qual passa os autênticos filhos de Deus,apóstolos dos últimos tempos que carregarão o estandarte da salvação gravado em seus corações, é marcado pela constante batalha travada contra o pecado, a fim de permanecerem de pé na radicalidade da vida de santidade. “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara tua alma para a provação” (Eclesiástico 2, 1).
                         Decidir-se pelo Senhor é decidir-se pela renúncia do mundo “que jaz no maligno” (1 João 5, 19 ) e pela renúncia de si mesmo, naquilo em que portamos a marca do pecado original, ou seja, na concupiscência, no desejo de auto suficiência e senhorio sobre os próprios passos e, sobretudo, na vaidade. Uma vez libertos desta escravidão, gozamos da liberdade dos filhos de Deus, liberdade que se materializa na disposição livre do corpo e da alma ao Senhor, colocados em dom e serviço incessantes de anunciar o Evangelho libertador (João 8, 32) e da oração pela santificação e salvação das almas.
                         O sacrifício de Jesus, cordeiro redentor prometido pelo Pai aos homens desde o princípio dos tempos, que restabeleceu a Aliança quebrada pela primeira queda, é o supremo ato de amor de Deus, que de uma vez por todas nos arrebatou para o retorno ao lar eterno. Entretanto, para participarmos do banquete preparado para as ovelhas doBom Pastor, é necessário que concretizemos muito mais que meramente um reconhecimento no campo do intelecto, mas que professemos com amor, na conduta, nas palavras, tomando a cruz de cada dia a qual acompanha o cristão até o fim da vida, que Jesus é o Senhor e Salvador de todo o mundo.

                          No Gou Dominus de terça-feira (06/11), nossos corações ouviram a voz de Deus contida no Livro dos Salmos, em seu capítulo 80, que nos veio através de nosso irmão Fábio, repleto do Espírito Santo manifestado no ministério do anúncio evangelizador ousado e com desassombro.

                          O primeiro chamado vocacional de todos os homens é o chamado à santidade (Levítico 19, 2). Vida de santidade é a consagração do próprio ser à vontade de Deus, acolhendo e vivendo intensamente os seus preceitos, escondendo-se e mergulhando em seu amor incondicional. Quanto mais adentramos e nos deixamos envolver por este amor, mais rapidamente tomamos consciência da pequenez e mediocridade de uma vida sem a Sua presença.
                          Entretanto, não raro o caminho do calvário trilhado pelo cristão é ofuscado pela tentação do gozo das coisas terrenas, as quais todos os dias são veiculadas como única alternativa de projeto de vida e como caminho de felicidade. O mundo mergulhado no relativismo moral e religioso, ateísmo militante e falsas doutrinas (II Timóteo 4, 3-4)toma o que é mal por bem, invertendo todos os valores cristãos, exaltando a cultura de morte - na forma de vícios, apego à materialidade e ao mundanismo, a pretexto de uma falsa liberdade humana que escraviza a alma - e denegrindo todas as virtudes que levam à vida de santidade e de cruz. Mas “todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4, 4). Ouçamos a voz do Senhor, que nos fortifica na esperança e na certeza do louvor que Lhe renderemos na morada celeste. “Sou eu, o Senhor, teu Deus, eu que te retirei do Egito, basta abrires a boca e te satisfarei” (Salmos 80, 11).

                         Nossa Senhora, Rainha dos Corações, rogai por nós!

                         Do escravo de Maria,
                         Adelino.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Entrevista - Fernando Matos

Abaixo, a entrevista do Fernando Matos para a Hellen Miranda:

"Olá,me chamo Fernando Henrique de Matos. Fazia cursinho pré-vestibular e no momento estou aguardando o resultado de uma prova que fiz ( ENEM ). Aguardo ansiosamente e com fé aquilo que o Bom Deus tem para minha vida. Gosto de rezar, de aprender coisas úteis, principalmente com relação a Deus e Tua Santa Igreja, e também, de estar com aquelas pessoas que Deus me deu a oportunidade de amar!
  Sou de Ibiá-MG e vim para Uberlândia no início de 2010. Já tinha uma amigo meu ( Diego ), também de Ibiá, que participava do GOU e me velou para conhecer. Tudo aconteceu de repente! Certo dia uma pessoa pediu para eu conduzir o Terço e tempos depois fui chamado para servir.
  O crescimento que eu tive e tenho nesse ministério é inexplicável! A vergonha que tinha de anunciar e pregar Jesus para as pessoas caiu por terra e a ousadia que eu precisava Ele soprou e continua soprando sobre mim para que eu aprenda e possa passar algo de melhor (Deus) para as pessoas.
  Falar o que Deus significa e representa na vida de um pecador é muito difícil, pois não existem palavras humanas que consigam se aproximar de tamanha Graça. Por isso, prefiro utilizar as próprias palavras que Jesus disse sobre Ele:" Eu Sou o Caminho,a Verdade e a Vida;ninguém vem ao Pai senão por mim" ( Jo 14,6). É isso que Ele significa para mim! Só espero e peço a Deus e a Virgem Santíssima que eu não saia desse Caminho, não procure outras opiniões que não seja a Sua Verdade e que um dia eu possa chegar a vida eterna que o próprio Senhor nos oferece.
  As transformações que Deus realiza em nós são constantes e elas não chegam até nós sem passar pela Santíssima Virgem Maria. Assim, para que nós possamos chegar até Deus, é preciso passar por Jesus Cristo e para que possa chegar até Jesus, é preciso passar pela Bela e Pura Mãe de Deus, Maria Santíssima.
  Frente a isso, em meio a tantas máximas dos Santos e Santas de Deus, eu gostaria de deixar essa para uma profunda reflexão:
  "Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio dela que Ele deve reinar no mundo". ( São Luís Maria Grignion de Montfort)

  Que Deus e a Santíssima Virgem Maria Abençoe a todos nós!   SALVE MARIA!
  PAZ E BEM"

Partilha GOU Dominus - 30/10


Glórias ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,
como era no Princípio, Agora e Sempre, amém.

             A Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo amados!

                                   A história da humanidade, desde seu princípio e ao longo de toda sua existência, pode ser definida como a história do constante diálogo e comunicação entre Deus e os homens. No Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 52 e 53, encontramos: “Ao revelar-se, Deus quer tornar os homens capazes de responder-Lhe, de conhecê-Lo e de amá-Lo bem além do que seriam capazes por si mesmos. O projeto divino da Revelação realiza-se ao mesmo tempo por ações e por palavras, intimamente ligadas entre si e que se iluminam mutuamente. Este projeto comporta uma “pedagogia divina” peculiar: Deus comunica-se gradualmente com o homem, prepara-o por etapas a acolher a Revelação sobrenatural que faz de si mesmo e que vai culminar na Pessoa e na na missão do Verbo encarnado, Jesus Cristo”. A ação e Revelação de Deus na história é dado concreto, material, apreensível pelos sentidos na própria Criação e, na plenitude dos tempos, pela encarnação do Verbo. “Muitas vezes e de modos diversos falou Deus, outrora, pelos profetas; agora, neste dias que são os últimos, falou -nos por meio do Filho”(Hb 1, 1-2).
                                  Ao Deus que nos criou e exerceu a iniciativa do diálogo, cabe ao homem a resposta da fé. A fé é a adesão plena à Verdade contida na mensagem por Ele dada e o reconhecimento e gratidão pelo amor que primeiro nos amou, amor infinito capaz de se entregar como sacrifício de Salvação, fazendo-se escravo ao invés de Senhor, servindo ao invés de ser servido, Criador que dá a vida pelas criaturas.
É sobretudo por meio da oração que o homem é capaz de responder à voz do Senhor, contida em sua Palavra, a Bíblia, e no Magistério da Santa Igreja Católica, sempre movida e instruída pelo Espírito Santo Paráclito em seus ensinamentos. Na oração, ao mesmo tempo em que elevamos nossa voz e nossa alma ao Senhor, Ele nos responde por meio da Sagrada Escritura e por meio das inspirações interiores do Espírito Santo. Ao entrar em intimidade com o Senhor através da oração, somos capazes de antecipar o céu e visualizar sua Glória e Majestade, quando no lar eterno O contemplaremos face a face.

                                  No Gou Dominus de terça-feira (30/10), meditamos a mensagem contida no Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus, em seu capítulo 6, versículos 7 – 8, a qual nos veio por meio de nosso irmão Glauber, revestido do Espírito Santo e transbordante da sabedoria que gozam os tementes ao Senhor.

                                  A constância na virtude da fé, na caminhada e no testemunho de vida cristã está intimamente ligada à intensidade e firmeza de nossa vida de oração. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mc 14, 38).
                                 Quando movidas pelo suave sopro do Espírito Santo e revestidas do manto santíssimo de nossa Mãe Maria, nossas orações são purificadas das imperfeições e impurezas derivadas da mancha impressa em nossas almas devido ao pecado original. Somente pela intercessão desta poderosa Medianeira podemos alcançar o céu, pois em nossa infinita pequenez, nunca poderíamos por nossos próprios esforços obter as graças que nos são dadas unicamente por Amor. Humilharmo-nos e reconhecer o nosso nada diante do Senhor é o primeiro e principal impulso a uma oração verdadeira; através desta ação, Maria nos leva em seus próprios braços e nos apresenta aos pés do Senhor.
                                  Mergulhados em intimidade com Deus, intimidade possível somente quando mergulhados em profunda humildade diante do Criador, nossas orações são meio de santificação para os que estão ao nosso redor e para nós mesmos. No Antigo Testamento é na pessoa de Moisés que encontramos este modelo de vida de oração.“Deus falava com Moisés face a face, como um homem fala com outro” (Ex 33,11). É na entrega confiante de nossos caminhos que reside a grandeza da intimidade a qual gozamos quando “servos livres” do Senhor. “Toda a minha casa lhe está confiada. Falo-lhe face a face, claramente e não em enigmas” (Nm 12, 7-8), pois “Moisés era um homem muito humilde, o mais humilde dos homens que havia na terra” (Nm 12, 3).
                                  No Novo Testamento, Jesus nos ensina a não sermos como os hipócritas, os quais pensam que serão atendidos em suas orações à força do número de palavras e da sustentação de uma falsa imagem de adoradores do Senhor (Mt 6, 5). Quando silenciamos o profundo de nosso coração, é o próprio Deus quem vê nossos desejos e súplicas: “Não os imiteis, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais” (Mt 6, 8). Sabedores de que Ele zela por aqueles que esperam em seu Amor (Is 64, 4), devemos fazer de nossas vidas um constante dom de doação, entregando-nos à oração incessante por aqueles que, ainda seduzidos pelo espírito do mundo, não O conhecem ou n'Ele não encontram morada, e pela Santa Igreja Católica, para que todos os cristãos, unidos ao clero e ao Santo Papa, estejam firmes no combate dos últimos dias, “provação final que abalará a fé de muitos crentes” (CIC, §675), firmeza adquirida pela força da oração.
                              
                                   Salve Maria, Rainha dos Corações!

                                   Do servo,
                                   Adelino.

Partilha GOU - 23/10


Amados, Paz e Graça!

                          A contemplação do Infinito é o anseio eterno da alma do homem, a qual somente quando em perfeita comunhão de amor com seu Criador torna-se completamente saciada. “Quando eu estiver inteiramente em Vós, nunca mais haverá dor e provação; repleta de Vós por inteiro, minha vida será verdadeira” (Sto. Agostinho, Confissões). Gratidão plena é o reconhecimento sincero da grandiosidade de Deus e de seu amor incondicional frente a pequenez e o nada do homem, assim como a doação ilimitada de si mesmo, criatura que Lhe deve, por excelência e primeiramente, a própria existência, em corpo e alma.
                         Em Sua misericórdia sem fim, cumula a face da terra com Seu Espírito, derramando orvalhos de graça e dons. Toda a criação reflete e faz reverência ao Seu soberano poder; toda a beleza é testemunho de Sua infinita perfeição. A nós foi dado viver em Sua divindade, participar da ceia de sua mesa na morada eterna; entretanto, a desobediência original rompeu com a Primeira Aliança. Ainda assim, não por nossos méritos mas por Sua bondade prometeu-nos Salvação, e na plenitude dos tempos, novamente fez brilhar Sua luz.
                         Louvar ao Senhor por Ele ser quem é (Êx. 3, 4) dignifica a natureza humana manchada pelo pecado. Louvá-lo na terra é antecipar o louvor que Lhe renderemos no Céu, diante de Sua glória, junto de todos os anjos e santos.

                         No Gou Dominus de terça-feira (23/10), exultamos de alegria ao meditar o livro dos Salmos, em seu capítulo 32, que nos veio por meio da voz de nossa irmã Mariane, amparada pela voz e pelas mãos de nossa Mãe Maria.

                         “Eis os olhos do Senhor pousados sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua bondade” (Sl 32, 18). Desde o princípio dos tempos, mesmo ante a iniqüidade e a ingratidão, Deus em sua fidelidade não abandonou os homens à mercê da própria sorte. A encarnação do Verbo, “pelo qual tudo foi criado” (João 1, 3), se deu para o resgate da dignidade perdida e para o retorno dos filhos ao Pai.
                         Esperar no Senhor, em sua magnanimidade e cuidado com os seus, amor sem limites demonstrado na História da humanidade desde sempre, significa reconhecê-Lo como Rei do Universo e Soberano não só no plano do intelecto, mas também em adesão viva aos seus ensinamentos, na vida prática, nas obras, no plano da conduta e da moral. O verdadeiro testemunho cristão implica à fuga do pecado, renúncia do mundo, pregação do Evangelho e participação dos Sacramentos, principalmente a Eucaristia e a Reconciliação. Comungar do amor perfeito de Deus e regozijar em sua Paz é mais do que uma atitude passiva, mas sim uma decisão de vida, certa da passagem da vida peregrina para a vida eterna.

                        Salve Maria, Rainha dos Corações!

                        Do servo,
                        Adelino.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Partilha GOU 09/10


Paz e Graça da parte de Nosso Senhor Jesus Cristo amados!


                      O anúncio da Salvação dada aos homens por Jesus não nos é apresentado como opção, mas como dever, pois que, uma vez libertos do jugo do pecado e da morte , e na condição de criaturas adotados como filhos, nossa existência é um constante louvor de gratidão a Deus, e nossas vidas a Ele pertencem. Assim, a glória manifestada em nosso testemunho vivo deve ser a glória de Jesus. Em sua infinita misericórdia, Ele vale-se de nossa infinita pequenez para revelar-Se e conduzir-nos a Seu amor.

                      Colocar-se a serviço do Reino de Deus torna completa e verdadeira a vida humana, visto que este é o próprio e primeiro chamado feito ao homem por seu Criador: o de auxiliá-Lo na permanente obra criadora. Na plenitude dos tempos – encerrada a Revelação feita através dos profetas – Jesus nos revela por inteiro o plano salvífico do Pai, e para tanto, também nos convoca a difundir a Boa Nova. A plenitude dos tempos é o nosso tempo. Somos os setenta e dois discípulos enviados ao mundo representando toda a comunidade cristã, investidos da missão de ensinar a peregrinação rumo à casa do Pai.


                      No Gou Dominus de terça-feira (09/10) meditamos a mensagem contida no Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas, em seu capítulo 10, versículos 17 – 20, proclamada com desassombro e como é seu dever por nossa irmã Carol, inflamada de ousadia dada pelo Espírito Santo.


                      Embasados e capacitados na sã doutrina, fortificados pela oração e pela fé, santificados pelo Espírito que nos reveste, somos enviados ao mundo para pregarmos autenticamente Jesus Cristo e seu Evangelho. “Anunciar o Evangelho não é glória para mim; é uma obrigação que se me impõe. Ai de mim, se eu não anunciar o Evangelho!” (I Cor, 9, 16). É o próprio Senhor quem nos convoca a ser, como nas palavras de São Luís Maria Grignion de Monfort e de Nossa Senhora de La Salette, os Apóstolos dos Últimos Tempos, que iluminam os caminhos de escuridão pelos quais trilham os homens.

                      O nosso servir não deve, entretanto, nos ser motivo de usurpação da honra e dignidade devidas somente a Cristo. Somos movidos, em nossa indignidade e pequenez, pelo Espírito Santo, que utiliza-nos como instrumentos, valendo-Se de nosso intelecto, coração e vida para agir e transformar outras vidas. O Espírito concede Seus carismas não para nos engrandecer, mas para vivenciá-los na comunidade, e somente com o coração humilde podemos recebê-los, como nos testemunha São Paulo: “Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade”(II Cor 12, 7).

                     Peçamos ao Senhor a graça da humildade, para que nossos olhos estejam fixos nos tesouros que se ajuntam não na terra, mas no Céu. “Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos estão sujeitos, mas alegrai-vos de que os vossos nomes estejam escritos nos céus” (Lc 10, 20).

                     
                     Salve Maria, mãe de Deus e nossa!

                     Do servo,
                     Adelino.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Testemunho Rodolfo Abrantes (ex-integrante banda Raimundos)


"No ano de 2000, eu estava cheio do que o mundo diz que é o auge, que é tesouro, que é beleza, fama, dinheiro, e tudo isso que o mundo pode oferecer para uma pessoa, e as pessoas se matam por isso; mas por dentro eu estava na maior miséria que eu já enfrentei na vida.
Lesado, completamente drogado. Estragado. Usava droga desde os treze anos de idade. Eu estava morrendo, e com os sintomas de um monte de doenças no meu corpo. Nesse estado, sozinho, morando em São Paulo, com uma vida louca, trezentas namoradas por aí, espalhadas, drogas a valer, balada todos os dias, fãs de montão, disco de platina, dinheiro na conta, agenda lotada de show e completamente infeliz.
Aí tinha a Alexandra, que é minha esposa. Deus nos colocou juntos de uma forma milagrosa pois havia seis anos que tínhamos nos conhecido e pelo menos uns três que não nos víamos e eu me reencontrei com ela e nós não nos desgrudamos mais. Trouxe-a para São Paulo, para morar comigo.
Ela estava mais drogada do que eu. As drogas que ela consumia eram muito mais fortes dos que as que eu usava. Mas acontece que a Alexandra tinha uma coisa dentro dela que eu não tinha. Ela tinha uma semente que se chama Palavra de Deus dentro do coração dela, só que naquela época ela não seguiu nem a mim e nem a Jesus. Mas era o suficiente para saber que Jesus era o auxílio na hora da dificuldade.
O cenário para o diabo operar estava completo. Era o homem torto e a mulher torta.
Mas Deus, que é o todo poderoso, começou a mexer as coisas também.
E a Alexandra começou a buscar a JESUS e a se encher. E dizer: Se tu me deres o Rodolfo, eu nunca mais te largo.
Mas Deus estava ali protegendo a brazinha dela e o foguinho foi pegando e pegou num ponto que consumiu o Rodolfo no coração dela, ao ponto dela dizer: Senhor, com Rodolfo ou sem Rodolfo eu nunca mais te largo!
Já não era eu mais em primeiro lugar, era Jesus aí estava do jeito que Deus gosta. Deus estava em primeiro lugar, aí Deus começou a transbordar na vida dela.
Ela convidou umas irmãs para fazer uma campanha de oração dentro de casa, elas começaram uma campanha de sete segundas-feiras lá em casa. Eu fugi das três primeiras, na quarta, Deus me pegou, não teve jeito.
Eu aceitei Jesus naquele dia, sabe porquê? Porque Deus dominou o lugar, Deus dominou o lugar completamente, eu não sabia isso na hora, claro.
Hoje eu sei.
Era a presença de Deus enchendo aquilo ali. Glória a Deus! Meio sem saber o que estava fazendo, não sei porque eu aceitei Jesus.
Acho que foi para elas irem embora. Mas eu aceitei Jesus e Ele entrou e não teve mais como escapar, Ele entrou.
E quando Ele entrou, começou a trabalhar... Nessa segunda semana, Deus se revelou para mim dessa maneira a irmã começou a orar sem eu pedir nada, ela abaixou a mão até a minha barriga e me disse que Jesus estava
me curando de um câncer para você saber que Ele é Deus, que Ele te ama e que Ele tem uma grande obra para fazer na sua vida.
Fui curado, passei a viver apaixonadamente por Jesus e aquelas irmãs viraram Cirineus em minha vida. Começaram a me ajudar, com muito amor.
Fomos caminhando. Fui expelido daquela banda como um dente que cariou e que tem que ser arrancado. Deus me tirou de lá.
Graças a Deus, no momento certo. Levei muitas pedradas por causa disso, levo até hoje. Deus tem um treinamento intensivo com quem se coloca à disposição.
Você quer servir a Cristo? Então te prepara irmão!
É um privilégio maravilhoso sofrer por Jesus Cristo.”


Em 2006 lançou seu primeiro trabalho solo de música cristã, Santidade ao Senhor, com letras ainda mais explícitas quanto a sua nova fase. E, em 2007, Enquanto É Dia. "R.A.B.T" é nome do novo CD do Rodolfo Abrantes que significa "Rompendo a Barreira do Templo", que foi lançado em 2012.
(Esse é um clipe da atual banda Rodox: FOI BOM ESPERAR)

Referencia:
http://www.baladagospel.com/testemunhos/testemunho_24.htm


Matéria indicada pela Hellen Miranda!

Partilha GOU 02-10


Paz e Graça amados!


                        Na oração pessoal elevamos nossas almas ao céu para contemplar quão suave é o Senhor, mas é particularmente na comunidade, na oração em comunhão com nossos irmãos que Deus se revela em toda Sua glória. Não por nossos méritos, pois que não somos dignos de sua presença, mas por Seu infinito amor e profundo desejo de que sejamos salvos e façamos morada em Seu reino que Deus nos dá mostras de Seu poder, manifestado no Espírito Santo e no derramamento de seus carismas.

                       O louvor é por excelência a oração de reconhecimento pelo amor com o qual Deus primeiro nos amou e reconhecimento de Sua majestade, digno de adoração por ser quem é (Ex. 3, 13 – 15). Em nosso favor, não levando em conta nossa pequenez e a mancha que o pecado original de nossos primeiros pais imprimiu em nossas almas, o Senhor nos cumula de graças quando levantamos nossas vozes em louvor e adoração. Somos filhos de um Pai generoso e misericordioso. Em nossa condição infinitamente menor, Deus faz daquilo que seria dívida dos homens – o louvor eterno, a Ele que possui condição infinitamente superior à nossa – oportunidade de culto agradável a Si.


                      No Gou Dominus de terça feira (02/10), meditamos a mensagem contida no Evangelho de Jesus segundo Mateus, em seu capítulo 14, versículos 27 – 33, proclamada por nossa irmã Lília, transbordante do Espírito Santo, com palavras inflamadas de fogo santo.


                     O louvor e a adoração nos mantém em contínua presença juntos de Deus. Entretanto, não poucas vezes a vida do cristão que vivencia a sua cruz autenticamente são como as águas agitadas pelo vento. Mas é o próprio Jesus quem nos estende a mão, porto seguro onde encontramos alívio e paz para os sofrimentos (Mt. 14, 27 - 33). A tribulação nos é ocasião de afastamento para com Deus, de revolta e de tristeza, mas é o louvor que nos sustenta como rochedos, quando realizado com verdadeiro sentimento de confiança na entrega.

                    A constância em estado de louvor é o que diferencia os filhos legítimos daqueles que são instáveis na fé. As tribulações são as medidas com as quais o Senhor comprova a fidelidade dos homens. Nos dias que serão os últimos, dias difíceis, de perseguição e batalhas, sobretudo espirituais, aqueles que se mantiverem inabaláveis verão a glória de Deus (Mt. 24, 12 - 13), mas o destino dos que não estiverem enraizados na fé e no louvor será a condenação: “Conheço as tuas obras, não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te”. (Ap. 3, 15 – 16)

                  Que nossa Mãe Maria nos consolide revestidos de seu manto, e que sejamos formados em sua escola de amor!

                  Do servo,
                  Adelino.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Partilha GOU 25/09


Paz e Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo amados!

            “Profetiza ao espírito, disse-me o Senhor, profetiza filho do homem, e dirige-te ao espírito: eis o que diz o Senhor Javé: vem, espírito, dos quatro cantos do céu, sopra sobre esses mortos para que revivam. Proferi o oráculo que ele me havia ditado, e daí a pouco o espírito penetrava neles. Retornando à vida, eles se levantaram sobre seus pés: um grande, um imenso exército.”

            A mensagem que refletimos no Gou Dominus desta terça feira (25/09), proclamada com unção e ousadia por nosso irmão Fábio, está contida no Livro do Profeta Ezequiel, em seu capítulo 37, versículos 9 – 10.

            Convivemos em uma sociedade por inteiro composta de ossos secos, corações de pedra, imersos na disseminação de uma cultura de morte, relativismos e perseguições aos valores cristãos, aos próprios cristãos e à Santa Igreja.
            Fortificados pela fé, o Espírito Santo nos faz ouvir a própria voz do Senhor convocando-nos a sermos profetas e anunciadores do Evangelho. Principalmente em nosso modo de viver, principalmente no silêncio do cotidiano, mas se necessário for, também anunciando com palavras, nas exortações e nos louvores, “pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria.” (II Timóteo 1, 7)
            Investidos da condição de santos, guiados e formados no amor de nossa mãe Maria, a mulher da profecia (Gen 3, 15), somos constituídos os profetas destes dias que são maus e que são os últimos. Temos por guardião Miguel, o arcanjo guerreiro de Deus, unidos a uma multidão de fiéis (Heb 12, 1).
            Sejamos profetas, sejamos santos, é Deus quem nos ordena a proferir, assim como Ezequiel, um oráculo vivificante que transborde o Espírito do Senhor, habite cada um de nós e renove a face da terra.

            Que Maria, templo do Espírito Santo por excelência, se faça sempre presente entre nós, para que vivamos um constante Pentecostes!

            Do servo,
            Adelino.

sábado, 29 de setembro de 2012

Testemunho - Rafael Ribeiro

Estou escrevendo esse testemunho porque sempre que conto pra alguém, ouço: "você tem que passar isso pra frente, escreve!" então agora criei coragem pra deixa-lo guardado mas também repassar pra alguns amigos. Vou começar bem do início! Sempre fui católico, de família católica. No início, quando novo, gostava da catequese, de acompanhar minha mãe na missa e de subir no segundo andar da catedral pra coroar Nossa Senhora, por exemplo. Mas o tempo foi passando e eu fui perdendo o que havia aprendido desde que nasci: a fé Cristã. Fui perdendo não por falta de ajuda ou de alguém pra me querer ali perto de Deus (porque isso eu tinha!) mas pelas armadilhas que o mundo resolveu por contra nós jovens. O tempo passou e quando percebi já tinha quatorze anos. Oitava série, o tempo da revolta! Já não acreditava mais que a missa de todo domingo é uma fonte de força pra iniciar a semana ou que Maria tem o poder de nos atender, levando nossas necessidades a Jesus. Não via graça mais na missa, nem sentido. Até ia, e nem sabia porque já que não acreditava no poder daquilo ali. Mas chegaram os quinze anos, e junto deles algumas amizades indesejáveis e mais descaso ainda com a fé. Na escola todos consideravam normal ir pra uma festa ou pra um bar e pagar de adulto, bebendo por exemplo, E COM QUINZE ANOS DE IDADE. Por mais que nunca tivesse dado trabalho no sentido de beber ou fumar, dos meus amigos nenhum acreditava em oração e no poder da religião. Então, o tempo passou mais um pouco e quando percebi já achava estranho levar Jesus Cristo a sério, confessar, ir a shows de música religiosa, participar de palestras, ir em terços em grupo. Isso tudo já tava muito distante da minha realidade, e o que me separava das coisas de Deus era uma verdadeira repulsa! Sempre que eu tentava sair disso, vinham os amigos com o mesmo papo de sempre e eu acabava afundando novamente...

Então, Deus deve ter pensado "Já deu. Ana Carolina vai lá e traz esse menino de volta pra mim porque desse jeito não vai dar certo!", e ela me ligou convidando pra viajarmos juntos. Não consigo me esquecer da voz insistente dizendo "É um acampamento jovem! Cheio de coisas legais, shows, coisas... sabe... assim, tem um montão de coisas pra fazer!!!". De primeira, pensei: "Eu viajar pra Canção Nova??? Quê?!" mas diante do pedido desse anjo e da minha mãe, acabei cedendo. Cheguei na Canção Nova no dia 18 de Julho de 2011, pensando "meu Deus! Eu quero minha casa!". No segundo dia, pensei "até que tá ficando legalzinho..." e no terceiro dia "pelo amor de Deus, eu quero morar aqui!!!". O que aconteceu naquele PHN foi que eu, de joelhos, com toda a sinceridade do mundo, e durante uma adoração ao Santíssimo, disse a Jesus: "Senhor eu não aguento mais! Não aguento mais essa fé mais ou menos, eu quero ser igual essas pessoas da Canção Nova, que não precisam de festa ou de dinheiro pra ficar explodindo de felicidade!" e o mais importante, "Senhor, te dou minha vida porque eu não aguento mais ser Deus de mim. Toma todos os meus amigos e faz deles o que Tu achar melhor. Se for pra eles se converterem, que o Senhor me capacite. Se for pra eu me afastar deles, eu aceito! Tira todos e põe outros novos, porque eu quero ter amigos de verdade! E se isso acontecer, se o meu pedido for ouvido no céu, PROMETO voltar nesse mesmo lugar daqui um ano (no próximo PHN) só pra testemunhar, e darei o melhor de mim pra Te seguir". Enquanto dizia isso tudo, tocava uma música "Agora posso cantar, grande é o seu amor! Quando não mereci, Ele me resgatou! Agora posso cantar, para o mundo ouvir, maravilhas ele quer realizar em ti!" e eu só queria poder cantar essa música no ano seguinte, afirmando o que a letra diz.

Então voltei pra casa na espera da realização do meu pedido. Eu havia pedido um milagre, pois todos os meus amigos estavam "errados", e eu pedi que tirasse todos (e ainda estipulei um tempo!). Logo, Jesus teria uma missão enorme! Teria que fazer uma revolução na vida de um menino que durante muito tempo se esqueceu de recorrer a Ele. Mas eu acreditei que nunca é tarde pra voltar, e acreditei principalmente no poder da intercessão de Nossa Senhora. E no segundo semestre de 2011 passei a rezar o terço no silêncio, algumas vezes por semana, antes de dormir. Além disso, passei a ir na missa regularmente. Com toda a simplicidade do mundo, eu fui colocando em oração aquele pedido que eu havia feito no PHN.

No final do ano, no último dia de aula, minha mãe me viu chorar como a muito tempo não chorava. Eu percebi que estava totalmente só. Dos meus amigos não sobraram um pra contar história. E eu não entendi, até que me lembrei do PHN e fui colocando no papel. Um mudou de cidade, outro de escola, outro nunca mais tive notícia, e alguns outros continuam no mesmo lugar, os vejo todos os dias, mas quando percebi havia parado de conversar com eles, me afastei sem perceber. Então disse "Mãe! eu sobrei! Quero mudar de escola, porque todos os meus amigos mudaram, eu tô sozinho! Vai ser o pior ano da minha vida! Deus tirou os amigos agora eu tenho que ir achar novos em outro lugar!". Só que minha mãe (que nem sabia de nada disso) pediu pra que eu continuasse naquela escola. Então permaneci, e quando voltaram as aulas eu dizia "Senhor, não me deixa na mão! O Senhor tirou todos, mas cadê os novos?! Eu não quero ficar sozinho!". E ainda em oração, na simplicidade do Rosário, fui esperando Deus terminar o plano dEle pra aquele momento da minha vida.

Em fevereiro conheci a Cecília. Uma amizade santa! "Bons amigos que nasceram pela fé", e a partir daí não parou mais. Aquele anjo que me convidou a ir no PHN, Ana Carolina, que é prima e madrinha, entrou pra lista dos verdadeiros amigos também. Passei a ver amigos de verdade na minha casa e em lugares que eu nunca tinha percebido antes. Então, diante disso tudo, voltei ao PHN 2012 (junto dos meus novos amigos: Cecília e Ana Carolina) e agradeci a Jesus Cristo com a minha vida. Não sabia como agradecer, então dei de uma vez o meu coração. Disse que entregava tudo a Ele e a partir de então Ele faria o que for da vontade de Deus. E enquanto agradecia a Deus por ter ouvido o meu pedido, cantava com todas as minhas forças a música que diz: "Cristo entrou em minha vida, Ele me mostrou que existe o céu! Sua graça trouxe paz e esperança, como não falar do Seu amor?! Agora posso cantar, grande é o Seu amor! Quando não mereci, ele me resgatou..."

E eu tenho certeza de que esse (e outros testemunhos que foram acontecendo durante o ano) só aconteceram porque lá no céu eu tenho uma Mãe que nunca deixou de olhar por mim. Então eu agradeço infinitamente também a Maria, que foi quem quis que eu existisse, que foi quem me escolheu dentre tantos pra zelar, amar e ensinar. A Ti, Mãezinha, eu agradeço com a minha consagração. Me consagrei a Nossa Senhora no dia 13 de setembro de 2012 e hoje sou escravo do amor, um soldado do exército do céu. A minha mãe, que me deu a vida e nunca desistiu de mim! Que é a mãe do amor, da paciência e da fortaleza. E agradeço a Ana Carolina, por ser a melhor amiga e madrinha do mundo! Por não ter desistido de mim e ter aceitado a missão de me levar naquele acampamento. Saibam, vocês duas têm minhas orações. A todos os outros que acreditaram que eu pudesse ser uma pessoa melhor!

Muito, muito obrigado por ter chegado até aqui!
 
Testemunho de Rafael Ribeiro
(Primo da Ana Carolina Ribeiro - Serva do GOU Dominus)
 
Postado por Lilia Neves

domingo, 23 de setembro de 2012

Partilha GOU 17/09


Paz e Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo!

            Amados, uma vez conhecedores da Verdade, em nós infundida pela ação do Espírito Santo, as verdades proferidas pelas vozes do mundo já não são capazes de nos afastar da condição de Filhos da Luz. “Se tu te converteres, eu te converterei, e na minha presença ficarás” (Jer 15, 19). A certeza de que faremos morada na casa do Pai e de que mesmo antes, aqui entre nossos irmãos, experimentamos a contemplação de Sua face, na beleza e perfeição das obras de suas mãos, nos sacia com a liberdade de nos desprendermos de nossas vaidades e de nos entregarmos, com o corpo e o espírito, à Sua vontade.
            Jesus Cristo é o centro da História, autor, princípio e fim de toda a obra criadora (João 1, 1-3) e Cordeiro Santo pelo qual alcançamos a Salvação. Não há mais nada em que devamos depositar nossa esperança de felicidade e plenitude, pois “é Deus que, em Cristo, reconciliava consigo o mundo, não levando mais em conta os pecados dos homens” (2 Cor 5, 19). A adesão a esta felicidade de estar em Cristo nos exige fidelidade a seus ensinamentos, escravidão de amor que nos garante a vida eterna.
           
            No Gou Dominus de terça feira (18/09), refletimos a mensagem contida na Carta de São Paulo aos Romanos, em seu capítulo 5, versículos 1 – 11, a qual nos foi dada através de nosso irmão Diego, que com propriedade profética foi voz do próprio Espírito Santo.

            Uma vez que fomos salvos e justificados por Cristo, restabelecendo a amizade com o Pai e a dignidade de sermos seus filhos, “nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de Deus. Não só isso, mas nos gloriamos até nas tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rom 5, 2 – 5).
            A condição de filhos de Deus não nos isenta, irmãos, dos sofrimentos e misérias pelos quais passa a humanidade. Entretanto, devemos enfrentar tais mazelas em comunhão com o sofrimento de Cristo na cruz, símbolo de nossa salvação. Nós, cristãos, não poucas vezes seremos sujeitados a tribulações ainda maiores, por professarmos fé em uma doutrina de amor, perdão e santidade, contrária a doutrina do mundo, de pecado, que jaz no maligno. Ainda assim, isto se torna motivo para seguirmos com mais fé nas promessas do Senhor: “bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós” (Mt 5, 11 – 12).

            Que nossa Mãe Maria nos cumule de graças e seja nosso auxílio no caminho rumo ao céu!

            Do servo,
            Adelino.

ANDORINHAS Especial de Natal 2011 (em breve...)