Paz e Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Amados, uma vez conhecedores da Verdade, em nós infundida pela ação do Espírito Santo, as verdades proferidas pelas vozes do mundo já não são capazes de nos afastar da condição de Filhos da Luz. “Se tu te converteres, eu te converterei, e na minha presença ficarás” (Jer 15, 19). A certeza de que faremos morada na casa do Pai e de que mesmo antes, aqui entre nossos irmãos, experimentamos a contemplação de Sua face, na beleza e perfeição das obras de suas mãos, nos sacia com a liberdade de nos desprendermos de nossas vaidades e de nos entregarmos, com o corpo e o espírito, à Sua vontade.
Jesus Cristo é o centro da História, autor, princípio e fim de toda a obra criadora (João 1, 1-3) e Cordeiro Santo pelo qual alcançamos a Salvação. Não há mais nada em que devamos depositar nossa esperança de felicidade e plenitude, pois “é Deus que, em Cristo, reconciliava consigo o mundo, não levando mais em conta os pecados dos homens” (2 Cor 5, 19). A adesão a esta felicidade de estar em Cristo nos exige fidelidade a seus ensinamentos, escravidão de amor que nos garante a vida eterna.
No Gou Dominus de terça feira (18/09), refletimos a mensagem contida na Carta de São Paulo aos Romanos, em seu capítulo 5, versículos 1 – 11, a qual nos foi dada através de nosso irmão Diego, que com propriedade profética foi voz do próprio Espírito Santo.
Uma vez que fomos salvos e justificados por Cristo, restabelecendo a amizade com o Pai e a dignidade de sermos seus filhos, “nos gloriamos na esperança de possuir um dia a glória de Deus. Não só isso, mas nos gloriamos até nas tribulações. Pois sabemos que a tribulação produz a paciência, a paciência prova a fidelidade e a fidelidade, comprovada, produz a esperança. E a esperança não engana. Porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Rom 5, 2 – 5).
A condição de filhos de Deus não nos isenta, irmãos, dos sofrimentos e misérias pelos quais passa a humanidade. Entretanto, devemos enfrentar tais mazelas em comunhão com o sofrimento de Cristo na cruz, símbolo de nossa salvação. Nós, cristãos, não poucas vezes seremos sujeitados a tribulações ainda maiores, por professarmos fé em uma doutrina de amor, perdão e santidade, contrária a doutrina do mundo, de pecado, que jaz no maligno. Ainda assim, isto se torna motivo para seguirmos com mais fé nas promessas do Senhor: “bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós” (Mt 5, 11 – 12).
Que nossa Mãe Maria nos cumule de graças e seja nosso auxílio no caminho rumo ao céu!
Do servo,
Adelino.
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