A paz de Nosso Senhor Jesus Cristo amados!
O crescimento espiritual pelo qual passamos em nossa peregrinação terrena está intimamente vinculado à nossa capacidade de entrega a Deus e à capacidade de reflexão sobre as exortações que Ele nos faz. Uma vez decididos a seguir o caminho da Verdade, é-nos mostrado, pelas inspirações interiores do Espírito Santo, que determinadas condutas e comportamentos nossos são contrários à vontade do Senhor. Decisão é a palavra de ordem. Se desejamos alcançar a morada eterna junto de Deus, devemos renunciar a tudo o que d’Ele nos afasta.
Todos os dias somos convidados à conversão. Se agíamos conforme nossas vontades e impulsos – vontade da carne – antes de conhecermos os desígnios do Pai, a partir do momento em que somos capazes de discernir entre “o que é bom e aquilo que não presta” (Jer 15, 19), devemos agir como Filhos da Luz, participantes da natureza divina, conforme a vontade do espírito. São Paulo, na sua Carta aos Romanos, nos diz que o salário do pecado é a morte. Assim, o caminho de santidade nos é proposto como requisito para a salvação. Reconhecer Jesus como o Messias significa tomarmos nossas cruzes e segui-lo, pois “aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, recobrá-la-á.”(Mt 16, 25)
Neste sentido, no Gou Dominus de terça feira (11/09), ouvimos a mensagem contida na Carta de São Paulo aos Hebreus, em seu capítulo 12, versículos 1 – 4.
Somos muitas vezes tentados a imaginar – e isto é uma cilada do maligno para nos abalar – que uma vida de santidade e radicalidade na fé nos afastarão das pessoas e do mundo. Entretanto, é o próprio Senhor quem nos fala de uma “nuvem de testemunhas” (Heb 12, 1) e de um “povo santo” (Eclo 17, 25) com os quais devemos caminhar. Estes somos nós, Ministério Universidades Renovadas e toda a Santa Igreja. Nunca há solidão quando temos amigos, e se nossos amigos também são amigos de Jesus, o caminho rumo ao céu se torna ainda mais prazeroso.
O mundo e sua inversão dos valores e ataques aos valores cristãos não são maiores que a Salvação dada por Jesus Cristo. Em nosso combate contra as ocasiões de pecado, entre elas algumas amizades, situações e lugares, não poucas vezes seremos acusados de toda sorte de calúnias. Ainda assim, devemos ser confiantes nas promessas do Senhor, de que “eles passarão para o teu lado, e tu não passarás para o lado deles” (Jer 15,19).
Tenhamos coragem, irmãos, de não servirmos a dois senhores, e de sermos autênticos cristãos, luzeiros para os que andam nos caminhos da escuridão. “ E sereis odiados de todos por causa de meu nome. Mas o que perseverar até o fim será salvo.” (Mc 13, 13)
Salve Maria, mãe de Deus e nossa!
Do servo,
Adelino.
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