terça-feira, 9 de outubro de 2012

Partilha GOU 02-10


Paz e Graça amados!


                        Na oração pessoal elevamos nossas almas ao céu para contemplar quão suave é o Senhor, mas é particularmente na comunidade, na oração em comunhão com nossos irmãos que Deus se revela em toda Sua glória. Não por nossos méritos, pois que não somos dignos de sua presença, mas por Seu infinito amor e profundo desejo de que sejamos salvos e façamos morada em Seu reino que Deus nos dá mostras de Seu poder, manifestado no Espírito Santo e no derramamento de seus carismas.

                       O louvor é por excelência a oração de reconhecimento pelo amor com o qual Deus primeiro nos amou e reconhecimento de Sua majestade, digno de adoração por ser quem é (Ex. 3, 13 – 15). Em nosso favor, não levando em conta nossa pequenez e a mancha que o pecado original de nossos primeiros pais imprimiu em nossas almas, o Senhor nos cumula de graças quando levantamos nossas vozes em louvor e adoração. Somos filhos de um Pai generoso e misericordioso. Em nossa condição infinitamente menor, Deus faz daquilo que seria dívida dos homens – o louvor eterno, a Ele que possui condição infinitamente superior à nossa – oportunidade de culto agradável a Si.


                      No Gou Dominus de terça feira (02/10), meditamos a mensagem contida no Evangelho de Jesus segundo Mateus, em seu capítulo 14, versículos 27 – 33, proclamada por nossa irmã Lília, transbordante do Espírito Santo, com palavras inflamadas de fogo santo.


                     O louvor e a adoração nos mantém em contínua presença juntos de Deus. Entretanto, não poucas vezes a vida do cristão que vivencia a sua cruz autenticamente são como as águas agitadas pelo vento. Mas é o próprio Jesus quem nos estende a mão, porto seguro onde encontramos alívio e paz para os sofrimentos (Mt. 14, 27 - 33). A tribulação nos é ocasião de afastamento para com Deus, de revolta e de tristeza, mas é o louvor que nos sustenta como rochedos, quando realizado com verdadeiro sentimento de confiança na entrega.

                    A constância em estado de louvor é o que diferencia os filhos legítimos daqueles que são instáveis na fé. As tribulações são as medidas com as quais o Senhor comprova a fidelidade dos homens. Nos dias que serão os últimos, dias difíceis, de perseguição e batalhas, sobretudo espirituais, aqueles que se mantiverem inabaláveis verão a glória de Deus (Mt. 24, 12 - 13), mas o destino dos que não estiverem enraizados na fé e no louvor será a condenação: “Conheço as tuas obras, não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te”. (Ap. 3, 15 – 16)

                  Que nossa Mãe Maria nos consolide revestidos de seu manto, e que sejamos formados em sua escola de amor!

                  Do servo,
                  Adelino.

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