A paz do nosso Senhor amados!
O mistério da Encarnação do Verbo divino constitui a realização plena do projeto de Salvação que o Pai concebeu desde o início dos tempos. Para compreender o sentido de nossa fé, e consequentemente o sentido de nossa própria existência, é necessário ter consciência que o agir de Deus no mundo é concreto, é material, e que a história da humanidade se resume na história da relação de amizade, amor e comunicação entre Deus e os homens.
Deus gradualmente fez uma revelação de si mesmo aos homens através dos profetas e dos patriarcas, mas é em Jesus que se dá o ápice desta revelação. Eles prepararam o caminho utilizando-se de palavras para dar testemunho da Palavra definitiva do Pai.
A Salvação advinda da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus é o cumprimento da promessa de Redenção feita por Deus aos nossos primeiros pais quando estes caíram em pecado. A primeira Aliança feira com os patriarcas (Noé, Abraão e Moisés) agora é estabelecida definitivamente em Jesus Cristo, Pão da Vida, Cordeiro de Deus, o próprio Deus feito homem.
Queridos, por vezes são apresentadas situações em nossas vidas nas quais somos chamados a dar testemunho de nossa fé, em um mundo que a cada dia se esforça mais em esquecer o preço pago por Jesus para nos livrar do pecado e da morte, em esquecer a imensidão do amor de Deus que entregou sua própria vida por suas criaturas.
Neste sentido, no Gou Dominus de terça feira (26/06) meditamos a mensagem contida na Carta de São Paulo aos Filipenses, em seu capítulo 2, versículos 14 – 16, que nos foi conduzida por nosso irmão Fernando, cheio da santidade que só o Espírito Santo pode em nós infundir.
Irmãos, dar testemunho de nossa fé perante os homens é o que nos caracteriza como seguidores de Cristo. São sinais dos tempos uma nova perseguição e hostilidade à Santa Igreja Católica e aos cristãos católicos. A suposta evolução da racionalidade e do progresso científico, acompanhados da entrega ao hedonismo e ao materialismo têm abandonado os princípios que Deus a nós instituiu para alcançarmos a vida eterna, nossa herança. Os homens tem depositado suas esperanças em um futuro construído pelas próprias mãos humanas. Assim, viver uma vida de obediência, de consagração do nosso corpo e alma a Deus, de santidade e castidade nos leva a sermos vítimas de isolamento e calúnias.
Entretanto amados, é neste quadro que Jesus nos chama a sermos “como luzeiros no mundo, a ostentar a palavra da Vida” (Fil 2, 15 – 16). A força de nossa fé é a esperança de fazermos morada na casa do Pai. Não há o que temer, nem as perseguições, nem as blasfêmias, nem as injustiças, pois temos uns aos outros, e temos o Paráclito que nos consola, e temos a Cruz como nosso escudo. A partir do momento em que declaramos Jesus Cristo como o Senhor de nossas vidas, nada pode nos abalar.
Que nossa Mãe Maria interceda por nós, e nos auxilie – pelo nosso testemunho – a sermos luzeiros para os caminhos daqueles que desejam voltar para o Senhor.
Do servo,
Adelin
Nenhum comentário:
Postar um comentário