Paz e Bem amados!
O Senhor se utiliza das mais variadas formas para dar testemunho do amor que sente por Seus filhos e para indicar o caminho que nos leva a esse amor. A beleza e perfeição das criaturas são reflexos da grandiosidade do Criador. Através das coisas criadas, Ele deixa rastros materiais na História, ontem e hoje, de que tem amor eterno por nós, e nos convida a participarmos na continuação da obra criadora.
Em Jesus, o próprio Deus na terra, Verbo divino feito homem, acontece o ápice da relação de amor e amizade entre nós e Deus. Nossa salvação e resgate da Aliança quebrada pelo pecado de nossos primeiros pais são garantidas pelo sangue de Jesus derramado no madeiro.
Irmãos, nossa vida terrena só é completa e só tem sentido na medida em que seja uma busca constante pela herança da vida eterna. Declarar Jesus como o Senhor de nossas vidas é reconhecer que, pela redenção dos nossos pecados, nós é que deveríamos ter sido crucificados, mas aquele que não cometeu nenhum pecado é quem morreu pela vida de todos. No Gou Dominus de terça feira (12/06) ouvimos novamente o que é necessário para fazermos morada na casa do Pai, através da mensagem contida no
Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus, em seu capítulo 18, versículos 1 – 6, por meio de nossa irmã Lília, serva sempre mansa como o próprio Jesus.
Amados, Jesus não se utilizou do fato de ser Deus para vir a terra como Rei. Pelo contrário, nasceu e cresceu no meio de pessoas simples, Filho da mulher mais simples que existia. Escolheu pessoas simples para revelar seus mistérios e se alegrou por isso: “Eu te bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, eu te bendigo, porque assim foi do teu agrado.” (Mt 11, 25 – 26). Escolheu como apóstolos – aqueles que ficaram incumbidos de levar o Evangelho, mensagem da Salvação por meio de Cristo, para todos o mundo – homens simples e rudes, onde alguns deles não sabiam nem mesmo ler.
O Senhor não exige que sejamos sábios aos olhos do mundo, mas que sejamos humildes e simples como criancinhas, com a sabedoria que vem por dom do Espírito Santo. Por vezes temos medos de que nossa simplicidade seja confundida com ingenuidade. Quantas vezes nós não damos testemunho de nossa fé perante os homens, no nosso caso, no ambiente universitário, para dar testemunho de uma sabedoria mundana que não nos leva à vida eterna. A nossa vaidade impede o agir salvador de Deus na vida das pessoas que ainda não O conhece. Cabe a nós, irmãos, levar a Palavra de Deus para fora das paredes de nossa Santa Igreja, e mostrar ao mundo que o Pai nos aceita incondicionalmente, desde que queiramos verdadeiramente voltar para casa, Sua casa.
Que o Senhor nos abençoe, pela intercessão de nossa Mãe Maria!
Do servo,
Adelino.