quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

I Partilha do ENF 2013

Queridos amigos!
 É difícil resumir em palavras o que foi o ENF (Encontro Nacional de Formação da RCC), além de me aprofundar no conhecimento da Igreja Católica, tive a oportunidade de deixar Deus agir muito em mim. Segue a primeira partilha, nas próximas eu vou passar os direcionamentos para o MUR, do wokshop e da pregação da Kátia (coordenadora nacional da RCC)
Logo de inicio o Vinicius (Coordenador nacional de formação) apresentou a importância de conhecer a nossa fé (totalidade do mistério salvífico), o tema do encontro foi: ESSA É A VITÓRIA QUE VENCE O MUNDO: A NOSSA FÉ 1Jo 5, 4b. De acordo com Bento XVI quanto mais você alicerçar a sua fé, mais você vai aderir a Jesus como seu Salvador, ao radicalismo do evangelho.
Quanto mais se conhece a Deus, mais você passa a amá-lo, mas você anuncia. Não é simplesmente o conhecimento acadêmico (teologia), mas todos são chamados a conhecer ao Senhor, a sua doutrina a Sua palavra. Você tem um dever e um direito, aprofundar a sua fé, conhecer a Igreja, a doutrina e ao seu Senhor. Conjugar fé e razão não é decorar e conhecer, mas traduzir o conhecimento na vida (passa da mente ao coração).
Devemos ser pessoas comprometidas com a civilização do amor: “Sal da terra e luz do mundo”.
Bento XVI nos convida a essa maturidade na fé. Convoca a igreja de Jesus Cristo a se aprofundar na sua fé. Passar de uma fé infantil, do arrepio para uma fé sólida, transformadora do meu interior e na vida dos meus irmãos. Conhecer os conteúdos do que se crê, gera uma fé firme, gera uma fé sólida. O papa não está dizendo que a formação é algo opcional, se você não gostar pode ficar no arrepio. O arrepio não resiste ao tempo da provação, esse tipo de pessoa vai buscar o slogam: Pare de sofrer! Ou Trago o seu amor em 3 dias...
Precisamos renovar o nosso compromisso com a formação do grupo de oração, começando por você! Um grupo de oração bem formado é um grupo de oração vigoroso, vive até a alma a identidade da RCC.
Devemos seguir a pedagogia de Deus, Deus é Deus, não é mágico, a capacitação é um processo, como Jesus fez com os discípulos durante 3 anos. Deus só dá aquilo que a gente pode suportar. A formação possibilita que o Espírito Santo possa expandir na sua vida, porque você vai ter matéria prima para oferecer ao Senhor.
A formação nos ajuda a ter a visão ampliada, a assumir nossos postos, e Deus vai revelando o que Ele quer, nos moldando de acordo com a sua forma.
Frases citadas:
“Eu creio para compreender, pois a fé abre os olhos do coração, mas também eu busco sempre compreender para melhor crer.” Santo Agostinho
“A fé não termina nas fórmulas mas nas realidades, no entanto é através das fórmulas da fé que que nos aproximamos dessas realidades.” São Tomás de Aquino
O Vinicius falou também sobre a importância de ter cuidado para não sermos supersticiosos, como por exemplo uma pessoas tem seu terço de estimação, e sem ele ela não faz oração, e outros rituais nos exercícios dos ministérios da nossa doutrina.
Precisamos nos aprofundar para não nos deixar levar pelo relativismo da fé.
Só abandona a igreja católica, quem não a conhece, e ele contou que Jesus apareceu para uma santa e deu uma visão de vários barcos, entre eles uma barca velha que ficava nhec... nhec... Sabe aquele barulhinho de madeira velha? rs E todos os barcos iam até que começou uma tempestade que foi levando todos os barcos, mas aquela barca velha ficou, ia para um lado e para o outro e as pessoas iam pendurando em cima para não cair, e ela perguntou para Jesus o que era aquele barco, e Jesus disse que era a Igreja Católica, e quem permanecer até o fim será salvo.
“Porque virá o tempo em que todos os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos a verdade e se ajustarão as fábulas. Tu porém, sê pruente em tudo, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério.” 2Tim 4, 3-5
Lilia
Pedagogia - UFU

 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O Silêncio

Salve Maria amados!

Aprendamos, movidos pelas inspirações interiores proporcionadas pelo Espírito Santo, a adorar o Senhor no íntimo de nosso silêncio.

Segue um texto para refletirmos:

O silêncio é necessário para que se possa penetrar na grandeza incomensurável do Ser Supremo. Supõe maleabilidade e acessibilidade às influências das moções divinas. Isto é condição básica para atingir a maturidade espiritual que deve ser uma meta de todo aquele que tem fé. Um primeiro passo para se poder envolver inteiramente na luz celestial é evitar a dispersão, inimiga peremptória da concentração. O bulício é empecilho a um diálogo com Deus, pois “non in comotione Dominus", o Senhor não está na agitação. Quando se age longe do tumulto, esta atitude muito agrada a Deus. Os demais passos tornam-se mais fáceis. Entre o "mundo" e "Deus" o posicionamento se torna claro, radical e definitivo. Verifica-se o sim verdadeiro de quem quer estar unido ao Pai Celeste.

Eis por que é preciso aprender a fazer silêncio para que seja viável o aprimoramento interior e, em consequência, a transformação de todo o ser. É possível a taciturnidade mesmo que não esteja dentro de um mosteiro. Encontrar um espaço para estar a sós com Deus é questão de opção. Criar um ambiente para a abertura ao contato com o Espírito Santo significa a disposição implícita de escutá-lo, já tendo, inicialmente, o cristão se proposto à observância sincera e perseverante dos mandamentos sagrados do Decálogo e se colocado numa atitude de profunda humildade.
Dá-se, deste modo, a possibilidade da imersão no mistério do Deus três vezes santo. Desta maneira, as orações ganham sentido. O terço, por exemplo, torna-se uma prece vocal e, ao mesmo tempo, mental pela contemplação atenta dos grandes episódios bíblicos. A leitura pausada de trechos da Sagrada Escritura passa a propiciar oportunidade ímpar para que o Espírito Santo fixe suas diretrizes, as quais são então acatadas como resposta instantânea ao Seu Senhor. Ocorre, neste caso, a admirável adaptação da criatura a Seu Criador. Eis um primeiro fruto do silêncio.

Ele enseja ao cristão compreender que o estar com Deus não representa se alienar do que o rodeia numa fuga condenável das tarefas cotidianas e, também, do interesse pelo próximo. Ao contrário, revigorado com estes instantes de união com o Senhor, o cristão compreende que silêncio sem apostolado é vão egoísmo, e sem o cumprimento do dever de cada instante é fatuidade. Com efeito, aquele que se entrega a momentos de uma oração silenciosa coloca em ordem seu interior e quer, depois, irradiar paz, serenidade, tranquilidade, imperturbabilidade em seu derredor, fazendo bem tudo que deve fazer a bem dos outros. Apenas assim chega-se à sabedoria e à inteligência espiritual de que fala São Paulo aos Colossenses.

Esta sabedoria conduz a um comportamento digno do Senhor, tudo transformando em pensamentos, desejos e ações agradáveis a Ele .

É assim que a vida do cristão produz, de fato, frutos abundantes e o epígono de Cristo cresce continuamente no conhecimento de Deus numa sublime atitude perseverante e paciente (cf Cl 1,9-11). É preciso, portanto, saber e degustar todas as alegrias de se sentir salvo amado por Aquele que é o oceano infinito de amor. Tudo que aconteceu no passado fica entregue confiadamente à Providência e ela lança o cristão jubilosamente para o futuro, como ensina o referido São Paulo (cf.Fl 3,14). O dia de Deus se torna sempre presente, duração viva, sem trevas, tristezas, fobias. É que os momentos de silêncio se convertem em instantes felizes nos quais a alma como que, inefavelmente, toca o infinito.
Côn. José Geraldo Vidigal de Carvalho

 
Indicado por: Adelino Carlos Neto

ANDORINHAS Especial de Natal 2011 (em breve...)